Recepcionista aciona Justiça após ter licença-maternidade de bebê reborn negada

 

A Justiça do Trabalho da Bahia recebeu um pedido de indenização por danos morais protocolado por uma trabalhadora de Salvador após ter seu pedido de licença-maternidade e recebimento do salário-família para a sua boneca de silicone, popularmente conhecida como bebê reborn, negado pela empresa em que trabalha. O valor total da ação é de R$ 40 mil, incluindo o pedido de demissão indireta. A ação foi ajuizada na terça-feira (27\5), no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5).

A mulher é funcionária de uma empresa do ramo imobiliário desde 2020, onde atua como recepcionista. Em fevereiro deste ano, ela adquiriu a boneca, que considera uma filha e por quem possui "profundo vínculo materno". Na ação, a defesa da funcionária explica que a trabalhadora comunicou à empresa a sua "condição de mãe" e solicitou a concessão de licença-maternidade, por 120 dias, bem como o recebimento do salário-família. 

"A empresa não apenas indeferiu os pedidos sob o argumento de 'não ser mãe de verdade', como passou a constranger a Reclamante diante de colegas, dizendo que 'precisava de psiquiatra, não de benefício'", informa o documento. A defesa julga que a empresa "cometeu falta grave, rompendo o dever de respeito e boa-fé".

Fonte: Correio