O pescador artesanal que aparece em
um vídeo tirando o couro de uma sucuri no quintal de casa para aproveitar a
carne, foi preso no fim da tarde de quarta-feira (10), na cidade de Santa Cruz
Cabrália.
Ele
foi localizado por policiais militares da Cippa, a Companhia Independente de
Polícia de Proteção Ambiental, em um bar no bairro Campo Verde, perto da sua
residência.
Desde
que vídeo foi divulgado e ganhou repercussão na região, a polícia e fiscais da Secretaria
Municipal de Meio vinham procurado o homem.
Após
a prisão, os policiais voltaram à residência e encontraram o couro da cobra,
que tinha cerca de cinco metros de comprimento.
Uma
vizinha, que nas imagens ajuda o pescador a
carnear a serpente, ainda não foi localizada.
O
pescador alegou, durante a prisão, que matou a cobra a pauladas
no domingo (07), pois o animal iria atacá-lo.
No vídeo, gravado pelo próprio
pescador e compartilhado no grupo da família no WhatsApp, o homem afirma que
abateu a sucuri durante uma pescaria no Córrego Iaiá.
Na
gravação, que acabou vazando, ele chega a dizer que a “carne vai dar uma boa moqueca”,
mas ao ser detido, não confirmou se chegou a comer a carne da serpente.
A
caça de animais silvestres, como a sucuri, é proibida no Brasil, com pena prevista
de seis meses a três anos de detenção, além de multa.
A legislação permite a captura desses animais por
populações tradicionais, como quilombolas e indígenas, desde que seja para
subsistência. A polícia apura se o pescador matou o animal para se alimentar.
Fonte: Radar
64