40 anos trabalhando em rádio: só tenho a agradecer!

 

Em outubro de 1985, três meses após prestar meu serviço militar obrigatório, mesmo trabalhando em uma gráfica desde os 15 anos de idade e ainda estudando, decidi que gostaria mesmo de militar em outra área: o da radiodifusão. E assim dei início a uma longa caminhada até conseguir permissão para estagiar na rádio Baiana de Ilhéus, dirigida pela família do Tony Neto.

Mas para começar apenas a informar as horas e o prefixo da emissora, tive que aguardar a desistência de dois primos que apresentavam um programa à noite. Com a saída da dupla, pensei que minha oportunidade tivesse chegado naquele momento. Para minha surpresa, o diretor de programação assumiu o horário, mas não demorou muito e assumi o horário, exatamente no dia 21 de outubro de 1985.

De lá, fui fazer parte de um programa jornalístico na rádio Cultura, mas num curto espaço de tempo fui trabalhar na rádio Santa Cruz, devidamente registrado e as portas começaram a se abrir de uma forma tão rápida, a ponto de fazer um teste na rádio Sociedade da Bahia, em Salvador. Fui aprovado, mas por falta da DRT, tive que voltar pra Ilhéus.

De volta à rádio Santa Cruz, mas também por pouco tempo, fui convidado pelo então diretor daquela casa, o saudoso Paulo Rogério, para trabalhar na rádio Jacarandá de Eunápolis, onde PR assumiria a direção da emissora. O meu sonho como radialista estaria sendo realizado! Trabalhei de 1991 a 2000. Depois disso, passei a atuar como freelancer em programas jornalísticos da cidade. As oportunidades foram dadas pelos amigos Jota Batista, Carlos Junior, Jânio Souza, Bento Quinto e João Alcides.

Também fiz parte dos quadros da então Novo Amor FM, que depois passou a se chamar 98 FM, e em seguida convidado pelo amigo Vonca Gonçalves para compor a gigantesca equipe do Cidade Agora, da rádio Ativa FM, dirigida pela jornalista Rose Marie Galvão. Voltei para a 98 FM e novamente a convite do Vonca Gonçalves, em 2020, voltei a Ativa FM, onde estou até esta data: 21 de outubro de 2025, que aliás, se estivesse vivo, Erisvaldo Ramos Silva, meu pai e principal incentivador da minha profissão, estaria rodeado de familiares e amigos comemorando mais um ano de vida.

Por Elenaldo Costa | Trabuco Notícias