Segundo o delegado Robson Andrade,
o menor afirmou, em depoimento, que em 2018, durante uma aula, o professor
teria chamado atenção dele na frente de todos os colegas e dito que ele estava
fedendo, o que fez com que o aluno se sentisse constrangido e envergonhado. Depois
disso, conforme depoimento, os colegas de escola passaram a chamá-lo de macaco.
Na época, o suspeito tinha 12 anos.
O adolescente revelou que queria
apenas intimidar o professor – cujo nome não foi divulgado pela polícia – pois
ainda guarda mágoa de ter sido chamado de fedido. Durante a oitiva, ele afirmou
que a arma usada era de brinquedo. O simulacro foi apresentado à polícia e
ficou apreendido. O adolescente prestou depoimento e foi liberado. Até a
próxima semana, o delegado vai concluir o Boletim Circunstanciado de Ocorrência
(BCO) para ser encaminhado à Justiça.
AÇÃO
NA JUSTIÇA
Em 2018, o caso em que o professor
chamou o aluno de fedido foi parar na Justiça. Durante audiência de
conciliação, o professor teria dito que o estudante e a mãe dele tinham o costume
de ingerir bebida alcoólica, de acordo com relato do menor feito na delegacia.
Sem acordo entre as partes, o processo judicial ainda está em andamento.
Durante esses anos, não há registro
de outros episódios envolvendo o aluno contra o professor, informou o delegado.
ENTENDA
O CASO
O professor conversava com sua
noiva dentro de um bar quando o ex-aluno chegou por trás, com uma arma na mão,
e fez três tentativas de disparo contra ele, mas em todas a arma falhou. Em
seguida, o suspeito fugiu.
O casal só notou a situação quando
uma pessoa na mesa ao lado relatou o que havia acontecido. Toda a ação foi
filmada por câmeras de segurança do estabelecimento.