A aprovação da
lei da terceirização uniu as seis principais centrais sindicais do País que,
juntas, preparam manifestações e uma greve geral contra a medida. Em oposição,
entidades patronais receberam com entusiasmo o resultado da votação,
defendendo que a medida trará segurança jurídica para empresas e para os
trabalhadores, além de incentivar a criação de postos de trabalho.
De acordo com os representantes
dos trabalhadores, a data da paralisação será decidida na segunda-feira, dia
27, e deve ocorrer no fim de abril. O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo
já realizou protestos na sexta-feira, 24.
Em nota assinada na
quinta-feira, 23, pelos presidentes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST
e CSB, após reunião em São Paulo, as centrais afirmam que “a terceirização
aprovada condena o trabalhador à escravidão”. Segundo o texto, o governo Temer
e o Congresso atendem só a interesses da classe empresarial. “O trabalhador
ganhará menos, trabalhará mais e ficará exposto a acidentes de trabalho.”
Estadão