Conveniada com o Ministério da
Saúde para executar ações de atenção à saúde de indígenas em
uma das regiões mais remotas da Amazônia, a Fundação São Vicente de Paulo,
sediada em Minas Gerais, apresentou orçamentos de gêneros alimentícios
fornecidos por uma loja de autopeças.
O episódio integra um
conjunto de irregularidades descritas na auditoria que avaliou a execução do
convênio firmado pela ONG com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
Ao analisar os documentos
apresentados para a compra de itens como café da manhã e lanche destinados às
aldeias do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Negro, os
auditores identificaram que uma das empresas consultadas não atuava no ramo de
alimentação, mas sim na revenda de peças automotivas.
Além disso, a auditoria encontrou
grandes discrepâncias entre as propostas e verificou que, em alguns casos, as
três cotações apresentadas eram dos mesmos fornecedores, indicando possível
fraude no processo.
Fonte: Metrópoles