O presidente da Comissão Processante instaurada na Câmara de Vereadores de Eunápolis para investigar a prefeita Cordélia Torres (UB), disse ter sido ameaçado por vereadora da base aliada da gestora. O relato aconteceu durante sessão ordinária na manhã de quinta-feira (14). Segundo Jairo Brasil (PSD), as ameaças teriam partido da vereadora Carmem Lúcia, líder do governo na câmara municipal.
(…) eu como presidente da CPI, me
senti ameaçado. Ela (Carmem Lúcia) falou pra mim que derramaria sangue
inocente, de um filho, de quem for”, relatou o vereador Jairo Brasil.
O vereador disse que, além das
ameaças, teria recebido o que chamou de proposta indecente, para fraudar o
relatório das investigações. Entretanto, não especificou do que se trataria tal
proposta. Após investigações que apuravam as denúncias, a relatora Arilma
Rodrigues (UB) se pronunciou pela cassação do mandato da gestora. O relatório
foi aprovado por unanimidade pela Comissão.
Ainda segundo Brasil, as ameaças
teriam sido presenciadas pelo presidente da câmara de Eunápolis, o vereador
Jorge Maécio (PP).
A vereadora Carmem Lúcia, suposta
autora das ameaças, até o momento, não respondeu se irá se manifestar.
Também não conseguimos contato com
o presidente da Câmara, Jorge Maécio, para saber se medidas foram adotadas a
respeito do suposto episódio, ele foi citado como testemunha.