Dois crimes envolvendo homens
contra ex-companheiras foram registrados na segunda-feira (28) em Porto Seguro.
O primeiro caso aconteceu por volta das 13h, no Parque Ecológico João Carlos
III. Um homem de 26 anos foi preso acusado de violência doméstica e porte
ilegal de arma de fogo.
Segundo
a polícia, o vendedor Paulo Marques da Cruz foi até a casa da ex-mulher, de 29
anos, buscar a filha de ambos, de 4 anos de idade. Quando estava saindo com a
menina, o ex-casal começou a discutir e, durante a briga, Paulo deu um soco e
acabou acertando a criança.
Irritado,
ele esmurrou por diversas vezes a cabeça da ex-companheira, que teve o olho
esquerdo lesionado. Na sequência, o agressor mordeu o dedo indicador direito da
vítima, a derrubou no chão e começou a chutá-la.
A mulher, que trabalha como merendeira, conseguiu escapar e correu para a rua. O ex-marido seguiu atrás dela com um pedaço de madeira na mão, mas foi contido pelas amigas da vítima. Paulo voltou para a casa de uma tia, pegou um revólver calibre 38 e, quando retornava para casa da ex-companheira, foi abordado pela polícia.
Preso
em flagrante, ele foi levado para a 1ª Delegacia Territorial de Porto Seguro.
De acordo com a polícia, o inquérito foi encaminhado para a Delegacia da Mulher
(Deam).
Também
na tarde de segunda-feira (28), um homem de 66 anos, que mora no estado de São
Paulo, foi preso na orla Norte de Porto Seguro após descumprir medida protetiva
contra a ex-mulher. A vítima, de 44 anos, mora em Minas Gerais e havia chegado
a Porto Seguro no último sábado (26), para prestar um concurso público.
Apesar
da medida protetiva, emitida pela Justiça de São Paulo, o comerciante José
Carlos Ramos Ferreira foi até o hotel onde a ex-companheira estava hospedada,
na Avenida Beira-Mar. A polícia foi acionada e ele acabou preso.
Na
delegacia, o comerciante tentou fugir quando soube que ficaria detido. Conforme
previsto na Lei Maria da Penha, a fiança só pode ser arbitrada pela Justiça,
durante audiência de custódia.
Casos de violência contra mulheres podem ser denunciados pelo
disque-100, além dos telefones 181 e 190. A vítima agredida pode também
procurar qualquer delegacia.
Fonte: Radar 64