Trabalho doméstico perde 500 mil postos na pandemia

 


Números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que os trabalhadores domésticos e ligados à prestação de serviços às famílias ainda são os que mais sofrem com a pandemia da Covid-19 no Brasil.

Mesmo com a ligeira recuperação em outras áreas, principalmente aquelas com trabalhos que exigem maior qualificação, que se adaptaram ao home office, esses segmentos seguem sem conseguir criar novas vagas.

Segundo dados da Pnad Covid, pesquisa criada pelo IBGE para mensurar os efeitos da pandemia no país, desde maio foram cerca de 500 mil postos de trabalho perdidos nos serviços domésticos. Em um ano, o setor doméstico perdeu 1,7 milhão de postos, de acordo com a pesquisa Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua referente a julho. Por utilizarem metodologias distintas, as duas pesquisas não são comparáveis, mas apontam o cenário dramático do trabalho doméstico.

Além das demissões, contratos estão sendo suspensos. A estimativa é que para cada 100 novos papéis que chegam ao sindicato, 98 são para suspensão do serviço, com base na medida provisória instaurada pelo governo. A preocupação é que esses empregos sejam encerrados após o fim da iniciativa.

Por: Agência Brasil