Para Paulo Dapé, justiça social é jogar animais contra manifestantes no 7 de Setembro; deixar de pagar professores e ex-funcionários da 98 FM

 


Quando participava das edições do programa Fala Povão, o ex-prefeito de Eunápolis, Paulo Dapé, pregava a moralidade, falando sempre em justiça social. Só que isso nunca foi posto em prática.

Num determinado 7 de Setembro, animais foram jogados em cima de pessoas que manifestavam insatisfações contra seu governo (1997-2000). Sua justiça social foi deixar de pagar o professorado durante alguns meses, culpando, recentemente, seu grau de escolaridade e alguns advogados.

Sua justiça social foi deixar de pagar vários ex-funcionários da 98 FM, que aliás, está toda penhorada por conta da irresponsabilidade, da inconsequência de notícias mentirosas veiculadas por um dublê de radialista.

A verdadeira imprensa, aquela que combate as ações delituosas de Paulo Dapé, sem receios de processos, hoje vive na base do chicote. Diga-se de passagem, que chicoteado mesmo foi o radialista Ronaldo Santana, executado em plena luz do dia, perto de uma feira livre, abatido como um animal (nem animal merece isso), no dia 9 de outubro de 1997. Ronaldo Santana apresentava inúmeras denúncias de corrupção na administração Dapé.

À época, Paulo Dapé foi citado como principal mentor da execução de Ronaldo Santana. Quase 20 anos após, foi inocentado durante júri popular, ao lado de mais três acusados.

Por Elenaldo Costa / Trabuco Notícias