Uma professora da rede municipal de ensino em Teixeira de Freitas, no Extremo Sul da Bahia, teme ser presa após a tornozeleira eletrônica que utiliza descarregar durante o expediente. Luciana Dôrea, que leciona aulas de História na educação infantil, afirmou que o equipamento ficou desligado por 17 minutos, tempo que levou para se deslocar até sua residência e conectá-lo ao carregador.
A docente enviou uma carta manuscrita ao
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, explicando o
ocorrido e pedindo que não seja penalizada. Segundo Luciana, ela costuma
carregar o dispositivo durante o trabalho, mas naquele dia esqueceu de levar o
carregador.
"Declaro
que diariamente costumo levar na bolsa do trabalho o carregador da tornozeleira
e que nessa data, ao sentir a tornozeleira avisando que precisava de carga, não
havia colocado [o carregador] na bolsa. E que, ao sair do trabalho, chamei um
Uber para que me levasse para casa para imediatamente colocar para carregar,
dando os exatos 17 minutos", escreveu.
O
advogado da professora também apresentou um pedido formal ao ministro Moraes,
solicitando que as justificativas apresentadas sejam aceitas e que qualquer
possibilidade de prisão seja descartada.
Luciana
Dôrea responde a processo por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, em
Brasília. Ela chegou a ser presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal,
conhecida como Colmeia, e atualmente cumpre medidas cautelares. O caso ainda
será analisado pelo STF.
Por VIA41 com informações do Bahia Notícias