Gilson da Cruz Deolindo
Na Fazenda Cajueiro Dois Irmãos, administrada por
Marcell Lopes Fagundes de Brito, um roubo de 28 cabeças de gado foi descoberto
durante uma revista de rotina na propriedade. Foram subtraídas 18 reses da raça
nelore e 10 da raça mestiça de leite. Ao perceber a falta dos animais,
Marcell iniciou uma busca imediata e conseguiu obter informações de populares
sobre a localização das reses e os autores do furto.
Seguindo essas pistas, ele foi até a casa de seu
vaqueiro, Patrício Almeida dos Santos, de 30 anos, que confessou o crime.
Patrício devolveu 23 reses, mas ainda faltam cinco — três vacas nelores e duas
mestiças de leite. É importante mencionar que Patrício já tem antecedentes pelo
mesmo crime na Delegacia de Caravelas.
O delegado Marco Antônio organizou uma operação com
sua equipe até o distrito de Rancho Alegre. No local, descobriram que as reses
furtadas estavam no assentamento Agrovila, administrado por Gilson da Cruz
Deolindo, de 52 anos. Em seu depoimento, ele afirmou que é amigo de
Patrício, e que há alguns dias atrás, Patrício pediu ao cunhado de Gilson que estava
precisando de pasto para colocar 4 reses pois o seu patrão estava exigindo que
o gado fosse retirado da propriedade.
Gilson disse ainda que mesmo tendo pedido para
levar quatro animais, Patrício levou um caminhão com 15, e que isso aconteceu
há uns 45 dias. Quando perguntado o valor do aluguel, Gilson não soube informar. Ele
responde na justiça de Caravelas um processo por roubo de gado, que tramita
desde 2015.
Os suspeitos foram ouvidos pelo delegado Marco
Antônio Neves e liberados. A polícia continua investigando o caso para
recuperar as cinco cabeças de gado restantes e se existem outras pessoas
envolvidas no crime.
Fonte: Bahiaextremosul