Não há um só dia em que a população não grite por socorro no Hospital Regional de Eunápolis. A situação chegou ao limite extremo da inoperância e da incompetência, onde até rifado o HR foi para uma empresa que já abandonou a barca furada que entrou.
Enfim, o Hospital Regional foi o primeiro lugar
onde a então prefeita eleita foi visitar ao tomar posse, e naquele dia, que
hoje soa como cômico, com o discurso ilusório de humanização, a gestora falou
aos quatro ventos que resolveria os problemas do principal gargalo da saúde
eunapolitana.
Ali já era objeto de mais uma falácia desconexa da
prefeita, como tem sido o discurso da mandatária do poder ao longo de seu
mandato. Todos sabem da difícil tarefa de se promover saúde pública no
Brasil, mas essa missão fica complicada ainda mais quando agentes públicos
mostram o total despreparo para lidar com a vida humana a exemplo do
bate-cabeças que se vê no lugar onde mais de 110 mil pessoas buscam
atendimento.
Depois de uma malsucedida tentativa desse governo
que aí está para tentar fugir da sua responsabilidade com o Hospital Regional,
quem sabe encare de frente sua responsabilidade com o HR e entenda que saúde
não se faz com discurso nem em redes sociais, mas na prática, ali perto do
povo.