Um psicólogo de 63 anos, é suspeito
de hipnotizar 13 mulheres para abusar sexualmente delas em Fátima do Sul (a 212
km de Campo Grande).
A primeira denúncia foi feita por
uma adolescente de 15 anos. Depois da repercussão do caso, outras 12 mulheres
procuraram a delegacia relatando terem sofrido a mesma violência durante
sessões de terapia.
O profissional, que não teve o nome
revelado, era registrado no Conselho Regional de Psicologia do estado e atendia
mulheres vítimas de violência doméstica, que sem condições financeiras para um
tratamento psicológico particular, eram encaminhas para centros de referência
de assistência à mulher, via prefeitura, onde ele era funcionário público.
Segundo a Polícia Civil de Fátima
do Sul, o suspeito já havia sido acusado pelo mesmo crime em 2013, em Dourados
(MS), quando foi declarado culpado por estupro, em primeira instância, mas
absolvido em instância superior.
A atual investigação teve início em
setembro, quando ele foi preso temporariamente em Dourados, após denúncia da
jovem de 15. Ela relatou que, em consulta, ele praticou atos libidinosos contra
ela, como passar a mão em suas pernas, solicitou-lhe um abraço, a fez sentar no
colo dele, apertou suas nádegas, entre outros assuntos de cunho sexual, que não
são tratados numa consulta.
Ela conta que o psicólogo utilizava
a hipnose para ludibriar as vítimas. Ele enganava, as mandava fechar os olhos,
fazia uma espécie de hipnose, de meditação, enquanto passava a mão em partes
íntimas e todo o corpo delas, entre outros atos libidinosos.
O psicólogo sentia-se seguro quanto
ao fato de não ser denunciado, pois era conhecido na cidade e afirmava às
mulheres que seria a palavra dele contra a delas.
Muitas das vítimas ficavam confusas
e não tinham consciência do que realmente estava acontecendo, porque o
psicólogo dizia que o ato fazia parte do tratamento, o que as levou a continuar
com as sessões de hipnose, possibilitando a continuidade do crime.
Uma delas relatou que não conseguia
se mover, por isso o ato foi enquadrado como estupro de vulnerável, pela
impossibilidade de resistência. Uma das mulheres disse que o psicólogo teria se
masturbado e ejaculado nela.
WhatsApp
Trabuco Notícias: (73) 98191 – 4656
Email:
elenaldocosta@hotmail.com
Fonte: Itambé Agora