O Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), deve realizar o adiamento do Censo 2022, que começa
em 1° de agosto, se for necessário incluir no questionário os campos
“orientação sexual” e “identidade de gênero”.
Na sexta passada (03), a pedido do Ministério Público Federal (MPF),
a Justiça Federal do Acre definiu que o IBGE inclua no novo Censo, perguntas
relacionadas a essa temática, para fazer com que o país reformule questões de
políticas públicas que sejam benéficas à população LGBTQIA+.
A possibilidade de adiar o censo
está explícita no recurso que o IBGE encaminhou à Advocacia-Geral da União (AGU),
órgão responsável pela tentativa de derrubar essa decisão judicial.
Segundo o IBGE, não há mais
tempo para essa alteração, devido a demanda do material, que demorou meses para
ser configurado, e que por conta desse adiamento haverá um grande impacto
socioeconômico.
O último Censo realizado no Brasil
foi em 2010, e por conta da Covid, em 2020, ele teve que ser adiado, assim como
no ano passado por falta de verba.
Fonte: Bahia Notícias