O governo quer uma reaproximação com os
caminhoneiros e estuda novas medidas para dar um alívio no bolso desses
profissionais, no ano eleitoral. Agora o tema ganhou nova urgência, como o
anúncio de mais um reajuste do diesel.
Entre as propostas em estudo está a correção mais
frequente da tabela do frete, hoje a cada seis meses e ações para reduzir a
burocracia e o custo para a categoria, com registro na Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), emplacamento de caminhões e emissão da carteira
de habilitação, além da contribuição previdenciária sobre o frete.
O governo já havia estudando formas de atender a categoria, como a criação de uma linha de crédito subsidiada no Banco do Brasil para a antecipação de recebíveis de crédito.
A tabela do piso mínimo do frete foi instituída na
greve dos caminhoneiros em 2018. Os valores dependem do tipo de carga, eixos do
veículo e distância. Eles são corrigidos pela ANTT até os dia 20 de janeiro e
20 de julho de cada ano para vigorar durante o semestre.
Sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 10%, uma nova tabela deverá ser publicada pela Agência, que observa pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Fonte: Yahoonoticias