O senador Jaques Wagner (PT), ao
reafirmar seu nome como pré-candidato ao governo da Bahia em 2022, analisou ser
“coisa antiga” a figura do seu pretenso adversário, o ex-prefeito de Salvador,
ACM Neto (DEM).
“O
grupo que governava antes do PT era o samba de uma nota só, quem mandava era o
governador, quem é que tinha opinião no grupo?”, declarou em entrevista
publicada no Valor nesta segunda-feira (24).
“Ele
[o ex-prefeito de Salvador ACM Neto] representa uma coisa antiga,
independentemente da idade, porque o estilo de fazer política dele não é
diferente do que o DEM, ou o PFL, sempre fizeram na Bahia. É impositivo,
restritivo, só sobrevive quem ele quer. Basta ver os últimos episódios, a
eleição para a presidência da Câmara, ele não está tão bem nem no partido dele.
O DEM está minguando, e ele é o presidente do DEM, qual é a obra que ele está
entregando? A redução do partido? [Depois da derrota para Arthur Lira, Rodrigo
Maia e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciaram a saída do DEM e a filiação
ao PSD]”, disse ao ser questionado sobre o maior legado petista na Bahia e
afirmar ser a forma de fazer política.