Senador pede apuração de suposto gesto supremacista feito por assessor de Bolsonaro

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pediu que a Secretaria Geral da Mesa investigue o gesto feito por Filipe Martins, assessor Internacional do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), durante sessão da Casa na quarta-feira (24). O sinal tem sido apontado nas redes sociais como o usado por supremacistas brancos ao redor do mundo. A apuração atende a pedido feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que chegou a pedir que Martins fosse conduzido pela Polícia Legislativa para fora das dependências do Senado, o que não ocorreu.

O assessor de Bolsonaro provocou indignação ao juntar as pontas do indicador e do polegar, como num sinal de “Ok”, estendendo os três dedos restantes e movimentando a mão para cima e para baixo. O gesto é usado por extremistas e significaria "White Power" ou Poder Branco, na tradução para o português. Nos Estados Unidos, foi classificado como "uma verdadeira expressão da supremacia branca" pela Liga Antidifamação (ADL), organização que monitora crimes de ódio naquele país.