Novos materiais divulgados pelo
Ministério Público de Goiás, podem retomar a investigação contra o padre Robson
de Almeida, da Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).
Mensagens divulgados pelo Fantástico, domingo
(21), apontam que o padre pagava R$ 600 mil a um desembargador. Uma delegada
também é suspeita de ajudar o arcebispo no inquérito que apurava um caso de
extorsão. Em outubro, o Tribunal de Justiça de Goiás decidiu trancar a
investigação.
Segundo o
Ministério Público de Goiás, o padre é suspeito de
envolvimento em crimes de organização criminosa, lavagem de
dinheiro, apropriação indébita, falsificação de documentos e sonegação fiscal.
Ainda segundo o MP, o padre é suspeito de ter desviado, no mínimo, R$
120 milhões das doações dos fiéis. Com a verba ele teria adquirido uma fazenda
de R$ 6 milhões em Abidiânia e uma casa de praia, no valor de R$ 3 milhões, em
Guarajuba, na Bahia.