A prefeita de Eunápolis, Cordélia
Torres, saiu mesmo dos limites. Contradizendo os afagos que fez aos professores
durante a sua campanha, hoje, já no final do segundo mês de mandato, concedeu
entrevista em uma emissora de rádio local, e durante sua resposta ao âncora do
programa jornalístico, sobre o seletivo dos educadores, surpreendeu com essas
pérolas: "Tem professor que não tem condições alguma de permanecer em sala
de aula. Têm muitos professores com problemas de ordem emocional. No período de
campanha, eu já ouvia relatos de pais e colegas de professores, que muitos
professores arremessavam até livros e apagadores nos alunos. Isso me chama a
atenção agora. Qual é o perfil de um educador? Quando eu vejo alguma reação
desse tipo, isso me gera preocupação. É preciso fazer teste psicológico. No
processo seletivo (para professores), tem que haver teste psicológico".
Foi mais adiante e continuou
atacando a categoria de forma impiedosa: "Tem professor que não tem condição
alguma de permanecer em sala de aula. Quando a criança ou adolescente aparecer
com birra em sala de aula, o professor vai fazer o que? Ele vai pegar o
apagador e jogar no aluno?".
O assunto ganhou repercussão em
todo município, gerando desconforto entre os professores e causando estranheza
até mesmo aos membros da secretaria de Educação, que deve se manifestar,
sobretudo, com relação aos despropérios da prefeita, falando coisas com coisas.
Por: A Gazeta Bahia