O local da prisão foi no
módulo 5 da penitenciária da Lemos Brito, em Salvador, espaço que não dispõe de
parlatório – lugar de entrevista com o preso e encontros entre os advogados
e clientes. O espaço é improvisado e sem barreira entre os corpos.
“O policial penal fez a revista no advogado, e
ele entregou os celulares, chaves e coisa metal. Ele passou no portal
que detecta metal. Não acusou nada e quando o advogado se dirigiu ao
local improvisado que deveria ser o parlatório, o policial observou que o
defensor passou um invólucro para o preso. O policial penal solicitou que
o detento se levantasse e viu que o preso estava com esse pacote passado
pelo advogado com entorpecentes. De imediato, o advogado jogou outro invólucro
com pimenta no chão. Foi dado voz de prisão em flagrante e ele foi levado para
central de flagrante”, relatou a fonte, que preferiu anonimato.
O núcleo de comunicação da
Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia
(Nucom/Seap-Ba), confirmou a prisão em flagrante do defensor e explicou que
atua com precisão para impedir entrada de objetos e entorpecentes no complexo
prisional.
Fonte: BNews