O ano de 2020 teve, entre diversos desafios para população, um em particular que dificultou e muito a vida e o orçamento das famílias brasileiras: a alta no preço dos alimentos nos mercados e feiras livres. Este, no entanto, é um problema que deve se manter no início de 2021. É o que afirma André Braz, economista do IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Segundo Braz, alimentos que chamam
atenção neste momento são o arroz, o feijão, a carne e o óleo. O economista
explica que o primeiro trimestre de cada ano é muito afetado pelos alimentos in
natura, os produtos de feiras livres, como hortaliças, frutas e legumes, que
sofrem influências de safra e, principalmente, clima.
Quando os
preços voltam ao normal?
Braz afirma que o encarecimento de
alimentos nas feiras livres não é um fenômeno duradouro, mas sazonal. Ou seja,
ele se dá neste início do ano, por conta de condições climáticas que impactam
na produção e, consequente, na oferta dos produtos.
Braz também ressalta as carnes bovinas, suínas e de aves. De acordo com ele, algumas carnes já ensaiam uma queda nos preços, como a suína, "que já mostra sinais de queda ao produtor".
Por: R7