Quem quiser manter o happy hour em
2021 precisa preparar o bolso. Sim, nesse quesito, será pior que 2020. Também
deverá encarar um número cada vez maior de versões enlatadas daquelas bebidas
que sempre desfilam em garrafas de vidro e taças. Vinho, gim e espumante, para
citar os tradicionais. E, se preferir importados, estar preparado para
incorporar os produtos nacionais ao dia a dia.
O setor de bebidas sofreu um baque
múltiplo na estrutura de preço. A disparada do dólar (a moeda subiu 29% no ano)
representou uma explosão de custos para toda a cadeia produtiva. Enquanto
importadores digerem uma tabela de preço bem mais salgada que muito amendoim de
aperitivo, produtores compram insumos pelo dobro do preço, e a indústria sofre
com a falta de embalagens.
Por: Folhapress