Com a pandemia de coronavírus, as
multas de trânsito aplicadas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) despencaram
nos primeiros seis meses deste ano. Foram registradas 2,4 milhões de infrações
nas rodovias federais em todo o país, de janeiro a junho, uma média de 562
multas por hora.
A campeã disparada continua sendo a
multa por dirigir com a velocidade superior à máxima permitida em 20%, com 1,05
milhão, média de 240 infrações por hora. Neste caso, a infração é considerada
média, com valor de R$ 130,16 e 4 pontos na CNH.
Em segundo lugar vem a autuação por
deixar de manter acesa luz baixa durante o dia nas estradas, com 241.514. A
velocidade máxima permitida ficou em terceiro, com 188.895. A autuação
também é considerada média, com valor de R$ 130,16 e mais 4 pontos na carteira
de habilitação.
A redução de autuações já era
esperada, não só nas rodovias como nas cidades, por causa das medidas de
restrição para enfrentar a pandemia
do coronavírus.
Mas, nesse período, os motoristas
também relaxaram as regras de segurança. As multas que mais aumentaram este ano
foram a falta de uso de capacete e de cinto de segurança. Conduzir passageiro
de motocicleta sem capacete aumentou 69%, seguida de dirigir moto sem capacete
(59%) e condutor deixar de usar cinto de segurança (54%), passando de 67.089
para 103.487.
Por R7