Os registros de candidaturas
recebidos pelo Tribunal Superior eleitoral para as Eleições 2020 concentram
2.093 candidatos que optaram por associar funções religiosas aos seus nomes.
Levantamento constatou que pastores (1.012) e padres (1.007) são maioria, porém
ainda são recorrentes cargos como bispo, reverendo, apóstolo, pai e mãe de
santo.
Neste
pleito, aspirantes a cargos públicos que ocupam funções religiosas devem estar
atentos para uma novidade que vem movimentando a Justiça Eleitoral neste ano: o
abuso de poder religioso. De acordo com especialistas, apesar de a aplicação
estar vetada nestas eleições, igrejas e religiosos não estão livres de
responder por eventuais excessos cometidos no âmbito político e econômico.
Apesar
de “padres” estarem na segunda colocação entre os religiosos que mais registraram
candidatura, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entidade que
representa a Igreja Católica no país, orienta os líderes religiosos católicos a
não entrarem na disputa política.
Por
Metrópoles