Um dos alvos da Operação Faroeste
fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) no
âmbito da investigação em torno do suposto esquema de grilagem de terras e
venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ).
Enquanto a colaboração não for
homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a ordem no MPF é manter
sigilo absoluto sobre a identidade do delator. O colaborador não integra a
lista de magistrados presos ou afastados por suspeita de participação no
esquema desbaratado em novembro passado pela Faroeste.
Nos depoimentos prestados como
parte do acordo, forneceu fortes indícios contra integrantes da cúpula do TJ já
investigados e revelou nomes de outros desembargadores e juízes envolvidos na
venda de sentenças. No MPF, a colaboração é vista como ponto de partida para
uma nova leva de prisões de membros do Judiciário baiano.
Fonte: Bahia Notícias