Jumana
Nagarwala teria cometido o crime por 12 anos consecutivos e começou a ser
investigada depois que a polícia recebeu um alerta sobre ela. Se for
considerada culpada, Nagarwala poderá ser condenada à prisão perpétua.
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) define mutilação genital feminina (MGF) como
"todos os procedimentos que, de forma intencional ou por motivos médicos,
alteram ou lesionam a genitália feminina".
A prática, que é particularmente comum em 30
países da África, do Oriente Médio e da Ásia por motivos religiosos, foi
declarada ilegal nos Estados Unidos em 1996.
Em 2012, as
autoridades americanas disseram que mais de 500 mil meninas e mulheres do país
haviam sido vítimas de mutilação genital ou estavam sob o risco de se tornarem
vítimas.
Segundo a ONU,
aproximadamente 200 milhões de meninas e mulheres em todo o mundo foram vítimas
de mutilação genital feminina - a metade delas no Egito, na Etiópia e na
Indonésia.

