O
governo federal expulsou aproximadamente 6 mil agentes públicos por
envolvimento em atividades contrárias à Lei nº 8.112/1990 (Regime Jurídico dos
Servidores). O dado consta do último levantamento realizado pelo Ministério da
Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), divulgado segunda
(10).
O
relatório registra que, de 2003 a setembro de 2016, já foram aplicadas 5.043
demissões; 467 cassações de aposentadorias; e 532 destituições de ocupantes de
cargos em comissão. Os dados não incluem empregados de estatais como a Caixa
Econômica Federal, dos Correios e da Petrobras.
Segundo
o ministério, o principal fundamento das expulsões foi a comprovação da prática
de atos relacionados à corrupção, com 4.013 das penalidades aplicadas ou 65,4%
do total.
Já
o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos são
motivos que vêm em seguida, com 1.395 ocorrências. Também figuram entre as
razões que mais afastaram servidores proceder de forma desidiosa (ociosa) e
participação em gerência ou administração de sociedade privada.