Foi-se o
tempo em que dar a testa com a polícia era coisa das grandes metrópoles. Em
Eunápolis – extremo sul baiano -, foi registrado há alguns anos atrás, o
assassinato do cabo da PM, Carlos Alves, numa ocorrência de um assalto contra
uma farmácia na Rua 05 de Novembro, no centro da cidade.
Outros
registros de bandidos tentando contra a vida de policiais foram registrados. No
dia 7 de novembro de 2013 – caso mais recente -, o ex-sargento da PM, Henrique,
bastante conhecido em Eunápolis como cabo Carlão, foi executado a tiros num
suposto assalto na Rua Nossa Senhora de Fátima, no bairro Pequi.
Em Itabela, cidade
vizinha a Eunápolis, policiais militares foram recebidos à bala por bandidos
que estavam homiziados em uma casa. Em contrapartida, dois bandidos tombaram.
Mas o que se
pergunta é justamente o que está levando o banditismo a perder o medo, o
respeito da polícia? Seria a certeza da impunidade, em casos em que eles
permaneçam vivos depois de um confronto com a polícia? São as regalias encontradas
nas delegacias do País, como atendimento médico, TVs, comida, enfim?
Os menores
quando apreendidos logo dizem: “não me batam, senão vou procurar meus direitos”.
Alguns sabem até artigos, incisos, parágrafos, etc.
Algo deve
ser feito. Afinal de contas, lamentavelmente e sem fazer apologia ao crime, mas
o crime está organizado, enquanto nossos representantes legais não se preocupam
com tudo isso que vem acontecendo.