A Polícia Civil da Bahia
desvendou o brutal assassinato de Ana Lúcia Carvalho, de 20 anos, desaparecida
desde o início de abril em Camacã, no sul do estado. Diante de provas
irrefutáveis reunidas pelos investigadores, o ex-namorado da vítima, Esnan da
Silva Souza, não teve alternativa a não ser confessar o crime.
Testemunha e rastreamento de
celular foram cruciais - A elucidação do caso foi impulsionada por
depoimentos consistentes e pela localização do aparelho celular de Ana Lúcia.
Uma testemunha relatou à polícia ter visto Esnan seguindo a ex-namorada de
motocicleta no dia de seu desaparecimento. A vítima estava a pé. Segundo os
pais de Ana Lúcia, o casal estava separado há mais de um ano, e Esnan não
aceitava o término do relacionamento.
A localização do celular de
Ana Lúcia se mostrou uma peça-chave na investigação. A polícia descobriu que,
após cometer o assassinato, Esnan se apoderou do aparelho e o utilizou como
pagamento a um tatuador, com quem o telefone foi apreendido.
Prisão provisória e confissão
detalhada - Com o robusto conjunto de provas coletadas, os
investigadores solicitaram e obtiveram a prisão provisória de Esnan da Silva.
Até então, o acusado negava qualquer conhecimento sobre o paradeiro de Ana
Lúcia. No entanto, confrontado com as evidências, Esnan confessou o crime na
terça-feira (29\04) e indicou o local onde havia ocultado o corpo da jovem,
pondo fim às buscas angustiantes que se iniciaram no começo do mês.
Prisão preventiva e
reconhecimento do corpo - A prisão provisória de Esnan deve ser
convertida em preventiva, o que significa que ele permanecerá detido por tempo
indeterminado enquanto aguarda o andamento do processo judicial. Na manhã de
quarta-feira (30\04), os pais de Ana Lúcia Carvalho realizaram o doloroso
reconhecimento do corpo no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna.
Justiça por Ana Lúcia - A
confissão de Esnan representa um avanço significativo na busca por justiça para
Ana Lúcia e sua família. A Polícia Civil continua a investigação para
esclarecer todos os detalhes do crime e garantir que o responsável seja
devidamente punido.
Fonte: Verdinho