O traficante Álvaro
Malaquias Santa Rosa, mais conhecido como “Peixão”, é o chefe do tráfico
de drogas na localidade conhecida como Complexo de Israel, que abrange
três comunidades: Parada de Lucas, Vigário Geral e Cidade Alta, em Cordovil,
todas na zona norte do Rio de Janeiro.
Além de comandar o
tráfico, e fazer parte de uma das maiores facções criminosas do país, o
Terceiro Comando Puro (TCP), o “traficante gospel” é conhecido por ser
evangélico, que obriga os moradores do Complexo de Israel a seguirem a mesma
religião que a dele. Segundo Peixão, ele domina as comunidades sob as bênçãos
divinas.
“Traficante gospel” é
suspeito de intolerância religiosa
A irmandade das igrejas
católicas das comunidades já relatou que o traficante comandava atos de
intolerância religiosa em todo o seu domínio. Inclusive, apesar de já ter sido
da umbanda, o traficante proibia o funcionamento de terreiros de matrizes
africanas.
Nos últimos dias, vários
confrontos entre policiais civis, militares e traficantes da região assustaram
moradores do Complexo de Israel e de bairros próximos, além de fechar duas das
vias expressas mais importantes da cidade do Rio, a Linha Vermelha e a Avenida
Brasil.
Sufoco para se esconder
dos tiros
Motoristas e passageiros
tiveram que se abrigar para se esconderem dos tiros que eram disparados na
região, na quarta-feira (12\02). Alguns ficaram feridos e tiveram que dar
entrada no hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada
Fluminense. Um helicóptero da Polícia Militar precisou fazer um pouso forçado na
Penha, também na zona norte, após os criminosos atirarem contra eles.
Vida de luxo dentro da
comunidade
Com os inúmeros casos de violência na região, Peixão exibe uma vida de luxo dentro da comunidade, possuindo uma mansão com piscina e uma estrela de Davi estampada na cascata. Ainda na operação de quarta-feira, policiais entraram na mansão do traficante, que tinha, além da piscina, churrasqueira e um lounge.
*Com informações do
Metrópoles