A população eunapolitana
fez a sua parte! Elegeu Paulo Dapé como deputado estadual (1995-1999). Nada fez
pela sua base eleitoral. Em seguida, conseguiu eleger, também deputado
estadual, o seu filho, Júnior Dapé (1999-2003), que seguindo os passos do pai,
nada fez pela região extremo Sul da Bahia. De 1997 a 2000, o eleitor deu outra
oportunidade para Paulo Dapé, elegendo-o prefeito de Eunápolis.
Foi o pior momento
político da história de Eunápolis. Servidores municipais ficaram sem receber
seus salários, assim como fornecedores, além de denúncias do desaparecimento de
importantes e caríssimos objetos do Hospital Regional, além das inúmeras greves
na cidade. Foi uma tragédia a gestão Paulo Dapé, que até hoje está impedido de
disputar uma eleição.
Se não bastasse, o mesmo
Paulo Dapé liderou a campanha da sua esposa Cordélia Torres, à prefeita de
Eunápolis. Ela conseguiu se eleger chefe do Executivo (2021-2024), diante de
inúmeras promessas à população. Entretanto, vai chegando ao final do seu
mandato sem nenhuma realização. Fica evidente que a era Dapé se acaba por aqui,
afinal de contas, Eunápolis precisa de paz e acima de tudo, de realizações.
Chega de atraso.
Por Elenaldo Costa |
Trabuco Notícias