Corpo de mulher que teve a cabeça arrancada por picareta, e usada como bola de futebol, está no IML há 2 anos

 

A família de Marlúcia Ribeiro Costa, assassinada em agosto de 2022, em Vitória da Conquista, na Bahia, até hoje não recebeu o corpo. A mulher foi morta com requintes de crueldade. A família mora na cidade de Itambé. O corpo de Marlúcia está no Instituto Médico Legal (IML) há quase dois anos. 

A mãe da vítima, Zélia Costa, disse que a família sofre, até hoje, com a situação. “É muito doloroso para a família inteira e para a mãe é ainda mais. A gente tem vontade se chorar”, disse emocionada. Marlúcia Ribeiro foi morta por um traficante de drogas que utilizou uma picareta para arrancar a cabeça da vítima. Até hoje, a cabeça não foi encontrada. O homem confessou o crime e ainda disse que usou a cabeça da vítima como bola e jogou futebol. Apesar da família ter reconhecido o corpo, o IML não liberou o corpo e solicitou um teste de DNA para confirmação.

O irmão da vítima, Alexandre Costa, contou que as amostras de sangue, dele e do pai, já foram colhidas. “Foi exigido esse teste de DNA por conta da decapitação, porque não achou a cabeça. Nós fizemos as amostras e disseram que iria demorar um pouco por falta de perito na Bahia. Já vai fazer 2 anos no dia 20 de agosto e nós não obtivemos sucesso”, disse o irmão. O pai da vítima, Esmeraldo Costa, de 86 anos, disse que “tem medo de morrer antes de enterrar o corpo da filha”.

Em nota, a assessoria de comunicação do Departamento de Polícia Técnica da Bahia disse que “a amostra apresentada da suposta Marlúcia Ribeiro Costa, está sendo analisada com previsão de conclusão em 16 de agosto. Por se tratar de uma amostra biológica mais degradada, a determinação de perfil genético para comparação com suposto familiar requer mais complexidade”.

Fonte: Blog do Sena