No
último dia 30 de abril, Glaucia Malerbo Pereira, 49 anos, foi detida em
Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, sob a acusação de tentativa de
estelionato. A prisão ocorreu após uma denúncia feita na 1ª Delegacia
Territorial da região, envolvendo o uso de documentos falsos em uma agência da
Caixa Econômica Federal.
Glaucia Malerbo estava tentando realizar
transações utilizando um documento de identidade com a foto dela, mas em nome
de Alcione Franca Jacques. Ao ser questionada pelo gerente da agência, a
suspeita admitiu que a documentação não pertencia a ela e que já havia
realizado outras transações fraudulentas em outra cidade próxima.
Glaucia foi conduzida à delegacia, onde foi
encontrada em posse de um celular e uma quantia em dinheiro. Ela responderá
pelo crime de tentativa de estelionato. Ela tentou sacar uma quantia
significativa em dinheiro na agência da Caixa, além de solicitar empréstimos
utilizando documentos falsos em nome de Alcione Franca Jacques.
Os
registros policiais revelam que não foi a primeira vez que Glaucia Malerbo esteve
envolvida em atividades ilícitas. Documentos apontam passagens anteriores pela
polícia, incluindo casos de falsificação de documentos e tentativas de golpes
financeiros em outras cidades da região. Ela também já foi presa em São Paulo,
quando tentou entrar com drogas em uma unidade prisional.
Além disso, a investigação em andamento sugere
que a estelionatária possa ter conexões com uma rede criminosa especializada em
fraudes bancárias, levantando a possibilidade de sua participação em crimes
similares em diferentes localidades. A Polícia Civil segue com as investigações
para identificar outros possíveis envolvidos e desmantelar eventuais esquemas
criminosos que possam estar operando na área.
A
acusada utilizava um documento falso muito bem elaborado, do tipo lavagem
química, com inserção de dados de outra pessoa, com a qual ela tentou se
passar. A perícia já confirmou a falsidade do RG e confirmou a identidade da
Glaucia através das impressões digitais.
Em
audiência de custódia, a juíza de Direito, Drª Daniele Abreu Danczuk, da
Justiça Federal, converteu a prisão em flagrante, em prisão preventiva. O crime
é federal, por tentativa de fraude contra instituição financeira do Governo
Federal. A acusada segue custodiada no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas.
Por: Liberdadenews