Entregadores de aplicativo terão seus direitos reconhecidos

 

O governo liderado por Lula tomou uma decisão marcante em sua abordagem em relação aos motoristas e entregadores de aplicativo, como por exemplo, a Uber, 99, iFood e Rappi. Em uma mudança significativa, agora esses trabalhadores serão considerados autônomos, em contraste com a abordagem anterior que os enquadrava como trabalhadores com vínculo empregatício. Um novo projeto de lei será encaminhado ao Congresso Nacional, propondo uma série de medidas que incluem:

Uma contribuição de 7,5% ao INSS;

Um pagamento fixo por hora de trabalho no valor de R$ 32,09;

Uma remuneração mínima baseada no salário mínimo atual, estabelecido em R$ 1.412.

Além disso, as empresas serão obrigadas a pagar 20% sobre essa remuneração mínima aos profissionais.

Caso o projeto de lei seja aprovado, uma nova categoria profissional será estabelecida exclusivamente para esses trabalhadores, refletindo a complexidade do fenômeno conhecido como “Uberização”.

É importante destacar que os entregadores que utilizam motocicletas foram excluídos das negociações devido à falta de consenso com as empresas envolvidas.

As discussões, que já se estendem por um ano, envolvem não apenas o Ministério do Trabalho e Emprego, mas também as próprias plataformas, os entregadores e os sindicatos.

Fonte: Notícias Concursos