Mandato Cordélia Torres: única gestão que não irá deixar sua marca registrada em Eunápolis

Após a emancipação, por força da Lei Estadual de 12 de maio de 1988, Eunápolis ganhou status de cidade, através da lei que criou o município. O médico Gediel Sepúlveda Pereira (PMDB), se tornou o primeiro prefeito da cidade, governando de 1º de janeiro de 1989 até o dia 31 de dezembro de 1992. E já pelo PL, voltou a administrar Eunápolis de 1º de janeiro de 2001 ao dia 31 de dezembro de 2004. Este deixou sua marca na cidade.

Antes do seu segundo mandato, elegeu o seu sucessor, o também médico Feruck Felippe Abrahão (PMDB), que geriu os destinos de Eunápolis do dia 1º de janeiro de 1993 até o dia 31 de dezembro de 1996. Sua gestão foi considerada morna por boa parte da população, mas também deixou sua marca registrada, quando calçou inúmeras ruas. Depois do seu mandato, se afastou da política e foi cuidar da sua vida particular.

O caos em Eunápolis estava por vir, com a eleição de Paulo Ernesto Ribeiro da Silva, o Paulo Dapé, do PMDB, que desgraçou com a vida dos munícipes durante a sua desastrosa administração, culminando com professores passando fome, outros servidores e fornecedores com pagamentos atrasados, execução de radialista, o Hospital Regional teve suas portas fechadas, inclusive com o desaparecimento de vários equipamentos essenciais para a saúde do cidadão. Eunápolis foi deixada, literalmente, dentro do lixo.

Gediel pouco podia fazer pela cidade ao retornar em seu segundo mandato, pois os cofres do município estavam vazios e muita conta para pagar. Eunápolis passou a respirar com os dois mandatos consecutivos de José Robério Batista de Oliveira, do PRTB, de 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2012. Com muito esforço e dedicação, Robério Oliveira conseguiu tirar Eunápolis do lixo para o luxo. O desenvolvimento da cidade foi, portanto, durante suas gestões.

Prova inequívoca do trabalho do então prefeito Robério Oliveira, que teve o reconhecimento popular, elegendo o seu sucessor, Demétrio Guerrieri Neto, também do PRTB, de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016. Neto Guerrieri fez uma gestão decente, manteve o pagamento do funcionalismo em dia e ao término do mandato, foi cuidar da sua vida pessoal. Também deixou sua marca registrada, passando a sucessão para Robério Oliveira, que já pelo PSD, voltou a dirigir o Executivo eunapolitano pela terceira vez, do dia 1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2020.

Depois disso, o caos voltou a assombrar Eunápolis com a eleição de Cordélia Torres de Almeida, esposa do ex-prefeito Paulo Dapé. Sua gestão não poderia ser diferente da gestão do seu líder político: perseguição, falência em todas as secretarias municipais, pagamentos com atrasos aos servidores municipais, calote a fornecedores, a exemplo de uma empresa localizada em Sumaré (SP), que vendeu móveis para a prefeitura e levou calote, segundo seus diretores. Há poucos meses do fim da sua administração, pelo visto, a prefeita Cordélia Torres deverá deixar a mesma marca de Paulo Dapé: a miserabilidade total.

Por Elenaldo Costa / Trabuco Notícias