Faltam 09 meses para as eleições municipais; para muitos gestores, faltou fazer o dever de casa

 

Prefeitos e prefeitas de todo o país voltam suas atenções para as eleições municipais deste ano. O pleito está marcado para 6 de outubro e um eventual segundo turno ocorrerá no último domingo do mês, dia 27.  Para quem fez o dever de casa, resta o reconhecimento da população para uma reeleição ou indicar o seu sucessor. Diferentemente daqueles que contrariaram a opinião popular e buscam, insistentemente, convencer o eleitor de que merecem uma nova oportunidade.

Na região extremo sul da Bahia, temos exemplos de gestores que deixaram o mandato correr frouxo, sem dar a atenção devida a população, sem ações, sem planejamento, com atrasos aos pagamentos dos servidores e fornecedores, dentre outros fatores. Cidadãos que ficaram órfãos das suas administrações municipais, que sofreram com uma educação sem relevância, sem uma saúde respeitada, sem a infraestrutura, sem uma verdadeira ação social.

Por inúmeras vezes a população reivindicou por melhorias para o seu município, sem, no entanto, ser ouvida. Quantas e quantas vezes lutaram para que pudessem ter suas ruas iluminadas e pavimentadas, que imploravam por médicos e medicamentos nas unidades de saúde e outros, em situações de vulnerabilidade foram em busca de uma cesta básica, mas que foram deixados de lado por quem poderia, ao menos, amenizar essas situações.

Hoje, o que acompanhamos são prefeitos, a exemplo do de Porto Seguro, Jânio Natal, correndo contra o tempo, no sentido de tentar reverter seu alto índice de rejeição popular. Mesmo exemplo serve para a prefeita da cidade de Guaratinga, Marlene Dantas, que vê sua reeleição ir por água abaixo. Em Eunápolis, após sofrer inúmeras derrotas para o grupo liderado pelo ex-prefeito Robério Oliveira, o dapezismo teve a oportunidade, após 20 anos, de voltar a comandar os destinos da população e, melancolicamente, está indo embora sem deixar saudades.

Por Elenaldo Costa / Trabuco Notícias