Enquanto as famílias dos professores Elisney Pereira e Álvaro Henrique ainda sofrem com a ausência dos dois, assassinados covardemente em 17 de setembro de 2009, há mais de 14 anos, o Tribunal de Justiça da Bahia mantém sem notícias o caso do duplo homicídio, aumentando a angústia dos que sofrem pelas perdas. No Natal e Réveillon a dor para as famílias das vítimas é bem maior. Dificilmente, esse crime político – Álvaro e Elisney eram sindicalistas da APLB e lideravam uma greve no município – terá um desfecho justo. A própria APLB parece que já perdeu as forças para cobrar o júri popular. A dor das famílias só aumenta com a angustiante espera por justiça, que provavelmente não virá mais.
Por Geraldinho Alves / Bahia40graus