No dia 27 de janeiro último, agentes
da Guarda Civil Municipal (GCM) de Eunápolis, promoveram uma manifestação no
pátio da prefeitura, cobrando da prefeita Cordélia Torres, condições de
trabalho, mas nada foi resolvido.
Já no dia 1º de fevereiro, a situação ficou tensa quando os agentes manifestavam
na frente da casa da prefeita e foram confrontados pelo secretário da Casa Civil
do município, o destemperado Paulo Dapé, que tentou impedir grosseiramente a
manifestação.
Os guardas – na oportunidade
– não foram atendidos no gabinete da prefeita, mesmo com ela presente. Eles
então resolveram realizar a manifestação no meio da rua onde mora a gestora,
que durante sua campanha política, dizia que seu gabinete seria nas ruas de
Eunápolis.
Sem o respeito da GCM, com a moral
em baixa, eis que malandrosamente o esposo da prefeita, Paulo Dapé, arquitetou
um encontro na tarde de terça-feira (28), com o presidente do SINDIGUARDAS
(sindicato que representa os guardas civis municipais da Bahia), Pedro de
Oliveira.
O sindicalista, por sua vez, repudiou
a atitude de alguns colegas, preferindo solidarizar-se com o casal Paulo Dapé e
Cordélia, esquecendo completamente que os guardas civis reivindicam apenas o
que tem direito. Ficar na zona de conforto é fácil, difícil é estar passando
por dificuldades para enfrentar o dia-a-dia nas ruas, como fazem os guardas
municipais.
Por Elenaldo Costa/Trabuco Notícias