A população está temerosa em
acompanhar as sessões da Câmara de Vereadores de Eunápolis, em virtude dos últimos
episódios ocorridos naquela casa que deveria ser de leis. Na verdade, o cidadão
não está perdendo exatamente nada em acompanhar as sessões da câmara, por duas
questões: nada de atrativo em prol da comunidade e a outra, para evitar que
seja vítima da violência.
No dia 05 de maio último, a jornalista Alinne Werneck, da emissora Ativa FM, foi agredida verbalmente e teve seu equipamento de trabalho danificado pelos servidores da prefeitura, Elias Gonçalves Rufino e Jackson Correia Souza, conhecido como Cartucho, que aliás, é motorista da prefeita Cordélia Torres, que insensível ao ocorrido, não se manifestou. Nenhuma punição foi aplicada contra os agressores.
O caso mais recente envolveu o ex-vereador Sebastião Rodrigues de Brito, conhecido por “Sessé” e o parlamentar municipal, Renato Oliveira Bromochenkel, na última segunda-feira (13), quando, de acordo com boletim de ocorrência, confeccionado na 1ª Delegacia Territorial de Eunápolis (DTE), o ex-vereador “Sessé”, lotado na secretaria da Casa Civil, teria ido até o gabinete do vereador Bromochenkel, com um suposto documento, pedindo direito de resposta em suas redes sociais. Na tribuna da câmara, o edil Bromochenkel disse que está sendo perseguido e ameaçado por prepostos da prefeitura, por fazer oposição ao governo.
Vale salientar que a secretaria da Casa Civil de Eunápolis, tem como titular, o ex-prefeito Paulo Dapé, esposo da prefeita Cordélia Torres, que foi acusado de ter mandado assassinar o radialista Ronaldo Santana, no dia 09 de outubro de 1997, quando era prefeito, sendo absolvido da acusação 20 anos depois. Em outra oportunidade, disse na emissora de rádio que geria, que ia “caçar” outro radialista.
Vamos aguardar no
tatame, os próximos rounds na Câmara de Vereadores de Eunápolis.
Por Elenaldo Costa
/ Trabuco Notícias
