Cordélia afirma que reajustar o salário do professor irá “comprometer” os avanços econômicos do município; mas mantem parentes na folha

 

O país inteiro sabe quão repulsiva é a prática do nepotismo. Através dela, vemos parentes de políticos que há pouco tempo estavam sem nada, praticamente na sarjeta, e do dia para a noite, virarem milionários, abrir comércios, comprar veículos de luxo, mansões, tudo isso pago pelo contribuinte, que muitas vezes não possuem nem o mínimo para sobreviver com dignidade.

O nepotismo dificilmente ocorre quando a pessoa tem qualificação técnica para o cargo na administração pública, até porquê se fosse assim, tal pessoa não viveria a expectativa do surgimento da famosa “mamata”. Tal prática ocorre apenas para favorecer parentes sem competência, agraciando-lhes com um cargo, apenas por vinculo de parentesco ou amizade.

Eunápolis tem vivenciado um dos piores momentos desde o início da gestão de Cordélia. De um lado, temos a classe dos professores, que estão lutando, não por ganhos exorbitantes como Cordélia afirma em emissora de rádio comunitária, mas sim, pelo cumprimento da lei federal que reajusta o teto do salário do educador.

Noutra ponta, fazendo todo um escarcéu para não pagar, temos a prefeita Cordélia Torres, que muitas vezes por birra, comprou brigas, e no último minuto simplesmente desistiu. Exemplo disso foi a Policlínica regional, onde todos sabemos a má vontade da gestora em aderir ao rateio, uma vez que ela não era a presidente do consórcio, inclusive humilhando o vereador Adriano Cardoso, que se atreveu a dizer que a prefeita iria aderir sim.


No entanto, é uma hipocrisia o que Cordélia tem feito, afinal, alegar que está preocupada com a gestão financeira de Eunápolis, uma vez que a mesma possui, diversos parentes nomeados na folha de pagamento, desde a nora, marido, cunhado, sobrinha, irmã (através do processo seletivo), dentre vários outros cargos. É um absurdo!

Existe uma diferença entre o que é imoral e o que é ilegal. Talvez a nomeação de alguns parentes não seja devidamente crime, mas, com certeza, para quem pregou ser quase uma “santa” da administração pública, tais ações são repugnantemente imorais.

Fonte: Leitura do Dia