O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) acatou o pedido do Conselho Tutelar de Itabuna para que a guarda compartilhada do menino de 5 anos, que caiu do 3° andar de um prédio, fosse revisada. O órgão também determinou uma medida protetiva para a criança, contra o pai dela.
De acordo com a Vara da Criança e
do Adolescente, o pai do garoto, Luan Oliveira, deve ficar a 500 metros do
menino Benjamim Oliveira. O garoto vai permanecer com a mãe até o final da
perícia.
A defesa de Luan Oliveira informou
que vai recorrer da decisão da Justiça.
Na terça-feira (18), a mãe e tia do
menino denunciaram o pai da criança por negligência, no Conselho Tutelar da
cidade, horas após a queda. Elas também afirmaram que o homem agredia o filho.
Na quarta, 19, Luan Oliveira contou
que deixou o filho em casa sozinho para ir no supermercado, mas pretendia não
demorar no local. A criança dormia no quarto.
Luan Oliveira também negou as
agressões e disse que a criança prefere ficar com ele do que com a mãe.
Os pais da criança estão separados
há um ano e dividiam a guarda do menino.
Queda
O menino de 5 anos caiu do terceiro
andar de um prédio, de cerca de 10 metros, na cidade de Itabuna, no sul da
Bahia, na manhã de terça. Nenhuma testemunha presenciou o momento em que a
criança caiu do imóvel, mas ele foi socorrido rapidamente, momentos após a
queda.
O garoto fraturou a costela e
outras partes do corpo e está hospitalizado. O estado de saúde dele é estável.
De acordo com uma das pessoas que
socorreram o garoto, ele teria atingido a fiação antes de cair no chão, o que
pode ter amortecido a queda.
A casa onde o caso aconteceu fica a
poucos metros de uma base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que
chegou no local rapidamente, com unidade avançada. A criança foi levada para
Hospital Manoel Novaes.
O caso é investigado pela Polícia
Civil. Conforme o órgão, a conduta das pessoas que estavam com criança será
apurada, para avaliar se houve negligência e/ou imprudência no cuidado com o
menor.
Fonte: g1