Na mesma tecla: usuários das repartições públicas pagam para que sejam tratados com respeito

 

Na tarde de segunda-feira (8), chegou a redação do TRABUCO NOTÍCIAS, a informação de que uma enfermeira do Hospital Regional de Eunápolis (HRE), estaria tratando pacientes com extrema grosseria, sempre que era solicitada para qualquer tipo de informação. Isso acontecia no setor de medicação.

Perguntado ao denunciante sobre a identidade da enfermeira, ele disse não ter conseguido, pelo fato da mesma não estar portando um documento de identificação (crachá). Disse ainda, que no momento de retirar o soro, outra enfermeira teria ficado espantada com a quantidade de sangue no braço, no momento da aplicação da agulha.

“Meu Deus, o que é isso?”, teria dito a enfermeira, abismada com a colega de trabalho, que aplicou o soro no paciente - a mesma que tratava os cidadãos com grosseria. “Uma falta de respeito com as pessoas que estavam ali em busca de atendimento médico. Está com problemas pessoais, fique em casa”, disse o homem, que preferiu o anonimato.

O denunciante informou ainda ao TRABUCO NOTÍCIAS, que uma médica teria lhe orientado a prestar atenção no momento dos dois tipos de soro que receberia, pois, na enfermaria, certas orientações médicas não vinham sendo cumpridas. “Quando eu já estava com um dos soros no braço, a médica foi conferir se eram os indicados por ela. A médica chegou a dizer que, finalmente, teriam respeitado suas orientações”.

Assim como no HRE, que tem um ou outro profissional que trata o cidadão com brutalidade, com grosseria, tem também em outras repartições públicas, o que não deve acontecer e tem que ser denunciado aos meios competentes. Afinal de contas, nesse país, tudo que o cidadão necessita, paga para isso.

Por Elenaldo Costa/Trabuco Notícias