A discussão começou depois que o líder do governo municipal, vereador
Luizinho (DEM), de acordo com o vereador Tequinha (oposição/AVANTE), teria lhe
citado de forma indireta durante o uso da tribuna, já no final da sessão.
Sob esse argumento, Tequinha pediu direito
de resposta ao presidente da Câmara, o vereador Marcos Belitardo (DEM), que
negou o uso de réplica, alegando que não houve citação do nome do edil.
Momento em que Tequinha, juntamente com os vereadores Joris de Gel (PP)
e Bernardo Cabral (PP), se dirigiram até o procurador jurídico da Câmara, Dr.
Luciano Falcão, pedindo explicações com base no regimento interno, diante do
indeferimento da réplica pelo presidente.
O clima esquentou e os vereadores começaram a troca de farpas, sendo
necessária a intervenção de outros colegas e funcionários da casa para evitar
uma possível vias de fato.
Após a confusão, o procurador explicou que o indeferimento foi dado com
base no artigo 26 do Regimento Interno da Casa (que permite o presidente
conduzir as sessões), podendo a decisão do presidente ser contestada com
recurso administrativo, que tem o prazo de cinco dias, sendo encaminhada para a
Comissão Permanente de Constituição e Justiça.