Uma mulher denunciou um professor
da Escola Adventista de Paripe, em Salvador, por estupro de vulnerável. Segundo
ela, a filha foi abusada quando tinha 10 anos, assim que chegou na instituição
de ensino, no ano de 2016. “Roubou a inocência da minha filha”, disse. De
acordo com a escola, o suspeito foi afastado e nega todas as acusações.
Mãe percebeu comportamento
diferente
De acordo com a mãe da vítima, a
filha começou a apresentar um comportamento diferente em casa e as notas
começaram a cair no colégio. A mulher também chegou a procurar a direção da
escola. No entanto, segundo ela, a direção dizia que era questão de adaptação,
porque a menina vinha de um colégio pequeno e que era uma questão de transição.
Ainda de acordo com a mulher, o
comportamento diferente da filha evoluiu durante dois anos e a menina chegou a
se mutilar.
Abusos aconteciam nos corredores
A mãe da vítima relatou que os
abusos começaram no início de 2016 e duraram por cerca de dois anos, até o
final de 2018, quando a menina mudou de colégio.
A mulher também disse que só teve
conhecimento dos abusos que a menina sofria quatro anos após o ocorrido, em
dezembro de 2020, quando a filha relatou para ela.
Segundo a mãe, ela achava que a
filha poderia ter algum problema neurológico, porém, após avaliação foi
constatado que estava tudo normal. Posteriormente, em outra avaliação médica, a
mulher descobriu que a menina estava com síndrome do pânico.
Ainda de acordo com a mulher, a
menina chegou a desenvolver depressão por causa dos abusos. Atualmente, a
menina tem 15 anos e segue em acompanhamento psicológico.
Fonte: G1