A pandemia do novo coronavírus evidenciou
as desigualdades da população brasileira e fez o número de pessoas vivendo na
extrema pobreza disparar. A situação, que deve persistir pelos próximos anos,
não tende a ser amenizada pelas parcelas menores do auxílio
emergencial a ser pago a partir da próxima terça-feira (6).
De acordo com estudo da FGV Social, o número de
brasileiros que tinham uma renda inferior a R$ 246 saltou de 9,5 milhões para
quase 27 milhões em menos de um ano. O valor é 160% inferior ao necessário para
comprar uma cesta básica na cidade de São Paulo, cujo custo estimado é de R$
639,47, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos).
Fonte: R7
