Funcionários são presos acusados de mandar matar empresário; executores estão mortos

 

A execução do empresário Carlos Alberto dos Santos, de 54 anos, proprietário do Supermercado Santos, assassinado a tiros enquanto tentava estacionar seu veículo na garagem da sua residência, em pleno Centro da cidade de Teixeira de Freitas, levantou diversas hipóteses e especulações. A Polícia Civil prendeu três pessoas, das quais duas foram por força de mandado de prisão temporária, e uma terceira pessoa, conduzida para averiguação, por também estar envolvida. 

Os mandantes do crime foram os funcionários do empresário, identificados como Misael Araújo dos Santos e Lucas Silva dos Santos, ambos com 20 anos de idade. Misael e Lucas eram funcionários de confiança do empresário, e subtraíram dele, a quantia de R$ 160 mil. O furto foi descoberto pelo empresário, e os dois funcionários encomendaram a morte dele, assassinado no último dia 08 de dezembro. 

Os executores do crime foram Yago Moraes Freire, 20 anos, e Alexandre Evangelista Alves, 22 anos, o “Tchum”, que desapareceram de Teixeira de Freitas no dia 11 de dezembro, três dias após a morte do empresário. Yago foi encontrado morto na noite do mesmo dia 11, em uma fazenda em Pedro Canário/ES. Já o corpo de Alexandre, foi encontrado em decomposição no dia 17 de dezembro, na zona rural de Alcobaça/BA.


No cumprimento do mandado de prisão contra os dois acusados de serem os mandantes do homicídio do empresário, a Polícia Civil recuperou R$ 48 mil em espécie, dos R$ 160 mil subtraídos do supermercado. Um dos acusados comprou uma casa e a mobiliou. A Polícia Civil apreendeu diversos móveis novos, ainda na caixa. Ainda segundo apurações, a casa foi comprada por R$ 43 mil e os acusados pagaram R$ 20 mil aos executores para tirar a vida do empresário. 

A Polícia Civil ainda investiga se as mortes dos executores Yago e Alexandre “Tchum” tenham ligações com o crime. Segundo a polícia, ainda não é possível afirmar que o crime foi uma “queima de arquivo”, mas, que está sendo investigada essa possibilidade. 

Segundo a Polícia Civil, a prisão dos acusados Misael e Lucas é temporária. Não foi divulgado o nome nem a participação do outro envolvido.

Por: Liberdadenews