Zika e chikungunya permanecem em alta na BA em meio à pandemia

 

O número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti continua crescendo na Bahia em meio à pandemia do novo coronavírus. De 29 de dezembro de 2019 até o último dia 14 de novembro, foram notificados 39.826 casos prováveis de chikungunya e 4.388 de zika no território baiano, de acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). 

Segundo a Sesab, no mesmo período de 2019, foram notificados 9.929 casos prováveis de chikungunya, o que representa um aumento de 301,1%. Os casos foram registrados em 304 municípios, sendo que 113 deles apresentaram incidência maior ou igual a 100 casos para 100 mil habitantes. Já 63 cidades apresentaram coeficientes de incidência igual ou maior a 300 casos para 100 mil habitantes. Até o momento, cinco óbitos confirmados ocasionados pela doença foram registrados no estado: três em Salvador, um em João Dourado e um em Jaguaquara.

Os municípios com maior incidência da doença são Uibaí que possui 1.702 registros, Seabra com 1.115 e Ribeira do Pombal com 973. 

Zika

Já a Zika teve um aument de 34%, segundo a Sesab. No período de 29 de dezembro de 2019 a 14 de novembro deste ano foram notificados 4.388 casos prováveis da doença no estado. No mesmo período de 2019, foram notificados 3.274 casos prováveis. Os casos foram registrados em 174 cidades baianas.

 
Os municípios com maior número de casos são: Seabra com 224 registros; Riachão do Jacuípe (157); e Esplanada (127).

Por: BNews