STJ aceita pedido de domiciliar de Queiroz, mas nega benefício a jovem acusado de furtar shampoo



O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao mesmo tempo em que afirmou que a pandemia do novo coronavírus não é passe livre para a liberação de presos, foi o relator da ação que determinou a ida do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, para a prisão domiciliar.

No entanto, ao receber o mesmo pedido feito pela defesa de um jovem acusado de furtar dois frascos de shampoo, o magistrado negou o regime domiciliar durante a crise de saúde causada pelo surto de Covid-19.

A defesa do jovem de 30 anos impetrou recurso perante o Supremo Tribunal Federal (STF), mas, mesmo na última instância, teve o pedido negado pela ministra Rosa Weber. O pedido era para que ele cumprisse medidas restritivas que não a privação de liberdade. Cada um dos shampoos furtados por ele teria valor de R$ 10.

Por Agência Brasil