A Quarta Câmara do Tribunal de
Recursos indeferiu na sexta-feira, 10, o recurso pedido pela defesa de
Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis, seguindo ambos em prisão domiciliar no
Paraguai sob a acusação de terem usado documentos falsos para entrarem
ilegalmente no país. O decreto torna definitiva a decisão tomada pelo juiz
de garantias em março.
O Tribunal acompanhou a
sentença que negara o pedido feito anteriormente pelo Ministério
Público para que Ronaldinho e Assis recebessem o benefício em troca de
colaboração com as investigações. A Câmara considerou “inadmissível” o
requerimento e rechaçou a apelação da defesa, que conseguira em abril
a reversão da prisão para regime domiciliar em um hotel na capital em
Assunção, após a dupla ficar 32 dias em uma cadeia na capital paraguaia.
Ronaldinho Gaúcho e Assis
foram presos em 06 de março deste ano pelo uso de carteiras de identidade e
passaportes adulterados. Inicialmente, os dois passaram uma noite em uma cela
da Agrupación Especializada da Polícia Nacional e em seguida foram encaminhados
uma cadeia local.
Por Agência EFE